Agosto Dourado 2025: Quem Amamenta Pode Tomar Pílula do Dia Seguinte?

Em 31 de julho de 2025 às 15h02 - Atualizado em 31 de julho de 2025 às 18h02

Entenda como funciona a contracepção de emergência durante a amamentação

Sim, quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte, mas atenção: é preciso tomar cuidados importantes!

Embora a maioria dos métodos de contracepção de emergência seja considerada segura durante a amamentação, é fundamental entender quais tipos de pílula são mais indicados, como agem no organismo e qual o momento ideal para uso.

A orientação de especialistas é que, para mães que estão amamentando, o ideal é optar pela versão sem estrogênio da pílula — ou seja, a pílula de levonorgestrel, que não interfere significativamente na produção de leite e apresenta baixo risco para o bebê. Entenda melhor neste artigo!

Qual pílula do dia seguinte é segura para quem amamenta?

Existem dois principais tipos de pílulas do dia seguinte:

  • Levonorgestrel (ex: Postinor, Pilem, Diad): considerada segura para lactantes. Não contém estrogênio, o que evita interferência direta na amamentação. Pode ser usada mesmo nos primeiros meses pós-parto.
  • Ulipristal acetato (ex: EllaOne): não é recomendado para quem amamenta, pois pode passar para o leite em níveis significativos. Caso seja usada, recomenda-se interromper a amamentação por pelo menos uma semana.

Segundo profissionais da saúde, “a pílula de levonorgestrel é a mais indicada para mulheres que estão amamentando, desde que seja tomada com orientação médica e no tempo certo após a relação desprotegida.”


A pílula afeta a produção de leite?

A pílula do dia seguinte com levonorgestrel não reduz a produção de leite, principalmente se utilizada pontualmente. Isso significa que, se tomada corretamente, não prejudica a amamentação nem compromete os nutrientes que o bebê recebe.

Ainda assim, é importante observar o bebê nos dias seguintes — se houver alguma alteração importante no padrão de mamadas ou no comportamento, converse com o pediatra.


Pode tomar em qualquer fase da amamentação?

Sim, desde que seja a pílula correta. A fase da amamentação não impede o uso, mas exige mais cautela nos primeiros meses de vida do bebê, quando ele depende exclusivamente do leite materno. Nesses casos, sempre que possível, deve-se avaliar riscos e benefícios com o médico.

“É essencial evitar o uso repetido da pílula do dia seguinte durante a amamentação. O ideal é que ela seja uma solução pontual e emergencial, nunca um método contraceptivo habitual”, alertam especialistas.


Existem efeitos colaterais para o bebê?

A pílula de levonorgestrel, quando usada corretamente, não costuma causar efeitos adversos importantes no bebê. Estudos apontam que a quantidade que passa para o leite materno é muito pequena e não é considerada perigosa.

Ainda assim, a pediatra recomenda observar a criança nos dias seguintes à ingestão da pílula, especialmente se for um recém-nascido.


E para a mãe, o que pode acontecer?

Os principais efeitos colaterais para a mãe incluem:

  • Náuseas e vômitos
  • Sangramento fora do período menstrual
  • Sensibilidade nas mamas
  • Tontura ou dor de cabeça

Esses sintomas costumam passar em poucos dias e não afetam a qualidade do leite.


É preciso pausar a amamentação?

Não. Se for utilizada a pílula de levonorgestrel, a amamentação não precisa ser interrompida. Já no caso do ulipristal, é necessário pausar por cerca de sete dias, o que pode ser inviável para muitas mães.

Por isso, a orientação médica é tão importante: evitar riscos desnecessários e manter a amamentação com segurança são prioridades nesse momento.


E se a mãe estiver no puerpério?

Nos primeiros 40 dias após o parto (puerpério), é especialmente importante contar com apoio médico. O organismo ainda está se ajustando, e o bebê é altamente dependente do leite materno.
A boa notícia é que a pílula do dia seguinte com levonorgestrel também é segura nesse período, desde que seja recomendada por um profissional e não utilizada com frequência.

Imagem de método contracepctivo - DIU de cobre

Qual a melhor forma de se proteger?

A pílula do dia seguinte é uma medida emergencial. Para evitar sustos, o ideal é conversar com o ginecologista e escolher um método contraceptivo compatível com a amamentação, como:

  • Pílulas só com progesterona
  • DIU (cobre ou hormonal)
  • Preservativo
  • Implante hormonal
  • “A prevenção é sempre o melhor caminho. Mas saber que existe uma alternativa segura em situações emergenciais dá mais tranquilidade para as mães”, ressalta a pediatra.


Conclusão: posso usar com segurança?

Sim, quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte, desde que seja o tipo certo — preferencialmente a de levonorgestrel — e com acompanhamento médico.

Evite o uso repetido e, em caso de dúvida, converse com um pediatra e um ginecologista para garantir o melhor cuidado para você e para o seu bebê.


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