Refluxo oculto no bebê: sinais, causas e o que fazer

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Escrito por Yasmin Caroline.

Em 06 de maio de 2025 às 21h53 - Atualizado em 06 de maio de 2025 às 22h00

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Saiba como reconhecer esse tipo silencioso de refluxo e aliviar os sintomas do seu bebê com as técnicas de osteopatia do Dr. José Eduardo

Você já ouviu falar em refluxo oculto no bebê? Diferente do refluxo comum, onde o leite volta pela boca após a mamada, o refluxo oculto no bebê, também chamado de refluxo silencioso, é mais difícil de perceber. 

Isso acontece porque o conteúdo do estômago retorna ao esôfago, mas não chega a ser expelido. Mesmo assim, pode causar desconforto, dor e muita irritação para o pequeno. E ainda mais preocupação para quem cuida.

Para ajudar você, mamãe e papai, a entender melhor essa condição e saber como agir, reunimos informações valiosas com base nos conhecimentos do Dr. José Eduardo, osteopata pediátrico e especialista no cuidado com os bebês no Genuína Conexão. 

Com as orientações deste artigo, você poderá identificar os sinais do refluxo oculto no bebê e conhecer formas acolhedoras e eficazes de aliviar o desconforto.

Sinais que o bebê pode dar

Nem sempre é fácil perceber exatamente o que está incomodando o bebê, especialmente quando não há sinais visíveis. Por isso, é fundamental observar o comportamento do seu pequeno. Segundo o Dr. José Eduardo, os bebês com refluxo oculto no bebê podem apresentar:

  • Irritabilidade frequente, especialmente após as mamadas;
  • Choro inconsolável, como se sentissem dor, mesmo sem motivo aparente;
  • Arqueamento das costas, principalmente após mamar;
  • Recusa do peito ou mamadeira;
  • Tosse crônica ou engasgos frequentes;
  • Sono agitado e acordar várias vezes à noite;
  • Respiração ruidosa ou com chiado;
  • Soluços constantes;
  • Ganho de peso abaixo do esperado.


Esses sinais podem aparecer sozinhos ou combinados. Em muitos casos, o bebê mama com fome, mas para de repente e começa a chorar e esse é um possível indicativo de que está associado à alimentação à sensação de ardência no esôfago. 

Se você notar esses comportamentos com frequência, converse com o pediatra. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para o alívio do seu bebê.

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Bebê chorando com sinais de refluxo. Foto: @Freepick, disponível em freepik.com

Quando o refluxo passa a preocupar: entenda os sinais de alerta

O refluxo gastroesofágico é considerado fisiológico nos primeiros meses de vida, pois o sistema digestivo ainda está imaturo. Mas quando o desconforto passa a interferir no sono, na alimentação e no ganho de peso, é hora de investigar com mais atenção.

De acordo com o Dr. José Eduardo, o refluxo oculto no bebê pode se tornar patológico se apresentar sintomas persistentes e intensos, como:

  • Choro constante e dificuldades para se acalmar;
  • Recusa alimentar frequente e queda no peso;
  • Tosse ou chiado no peito recorrentes;
  • Distúrbios do sono;
  • Sinais de inflamação no esôfago (esofagite), como dor ao engolir ou sangue nas fezes.


Nessas situações, o acompanhamento pediátrico é indispensável, podendo incluir exames específicos, mudanças alimentares, uso de medicação e apoio de outros profissionais, como gastroenterologista pediátrico ou osteopata.

Como aliviar o refluxo oculto no bebê: recomendações práticas do Dr. José Eduardo
Embora o refluxo muitas vezes melhore com o tempo, há atitudes simples que ajudam a aliviar o desconforto do bebê no dia a dia. Veja algumas das orientações do Dr. José Eduardo:

Mantenha o bebê em posição vertical durante e após as mamadas – Segurar o bebê inclinado a cerca de 45° por 20 a 30 minutos após mamar ajuda o leite a descer com mais facilidade;


Evite deitá-lo logo após alimentar – Espere um tempo para colocá-lo no berço, e se possível, eleve levemente a cabeceira;


Faça pausas para arrotar durante as mamadas – Isso ajuda a eliminar o ar engolido, que pode causar desconforto;


Amamente em ambiente calmo e sem estímulos em excesso – Isso contribui para uma mamada tranquila, o que pode reduzir os episódios de refluxo;


Observe a sua alimentação se estiver amamentando – Em alguns casos, certos alimentos consumidos pela mãe podem influenciar no desconforto do bebê. Fale com um profissional antes de restringir sua dieta;


Fique atento ao volume das mamadas – Evite superalimentar. Mamar em menor quantidade e com mais frequência pode ser mais confortável;


Considere a osteopatia pediátrica como aliada – O Dr. José Eduardo explica que, com toques sutis e precisos, o osteopata pode aliviar tensões no sistema digestivo do bebê, melhorar o funcionamento do diafragma e do esôfago, e ajudar o bebê a se sentir mais confortável.


Essas medidas não substituem a orientação médica, mas podem complementar o cuidado diário e trazer mais bem-estar ao bebê e à família.

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Mãe amamentando bebê em um momento de conforto. Foto: @Freepick, disponível em freepik.com

O papel da rotina no alívio do refluxo 

A construção de uma rotina previsível pode fazer toda a diferença no bem-estar do bebê com refluxo oculto. 

Quando os momentos do dia — como mamadas, sonecas e trocas — seguem um padrão, o corpo do bebê responde com mais tranquilidade, o que pode ajudar a minimizar os episódios de refluxo oculto no bebê.

O Dr. José Eduardo destaca que, além de fornecer segurança emocional, uma rotina bem estruturada contribui para a regulação do sistema digestivo. 

Por exemplo, horários consistentes para as mamadas permitem que o estômago do bebê tenha tempo suficiente para digerir o leite entre uma refeição e outra, reduzindo a possibilidade de refluxo. 

Da mesma forma, estabelecer um ritual calmo antes do sono, com luzes suaves, ruídos baixos e colo acolhedor, pode ajudar o bebê a relaxar — o que também favorece o funcionamento adequado do sistema digestivo.

Lembre-se: rotina não é rigidez, e sim previsibilidade. Respeitar o ritmo do bebê, adaptando a rotina conforme suas necessidades, é o segredo para que esse cuidado realmente funcione. 

Conclusão

Lidar com o refluxo oculto no bebê pode ser cansativo e emocionalmente desafiador. Ver o seu pequeno desconfortável, sem conseguir expressar exatamente o que sente, mexe com qualquer coração de mãe e pai. Mas saiba que você não está sozinho!

Com atenção aos sinais, acompanhamento profissional e atitudes diárias de cuidado, é possível atravessar essa fase com mais leveza e segurança.

Converse sempre com o pediatra do seu filho e não hesite em buscar apoio especializado, como o oferecido por profissionais como o Dr. José Eduardo. 

Com o tempo, a tendência é que o refluxo melhore — e até desapareça — conforme o bebê cresce e seu sistema digestivo amadurece.

Enquanto isso, siga com carinho, presença e paciência. Você está fazendo o melhor possível por quem mais ama. Um abraço carinhoso da equipe Genuína Conexão. ♥

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